Libertação aos cativos

Sentado no chão úmido e frio,
Olho para as paredes e percebo que
Não há mais esperanças.
Que não há saída!

Grito bem alto por socorro, mas
Parece que ninguém me ouve.
Minha mente recebe
Flechadas constantes de desânimo.

Palavras me sufocam
E o vazio que existe
Dentro de mim
Parece não ter fim.

As mãos acorrentadas
Frente a versos desencadeados
De pura ilusão,
De pura solidão.

Meus pulsos revelam
Marcas de sofrimento e dor.
Marcas estas que a vida
Me deixou de herança.

Caminhos incertos,
Olhares sem rumo,
Frases sem destino
Em um mundo perdido.

Acorrentado em meus
Próprios prazeres,
Seguidor das minhas
Próprias vontades.

O pecado me embriaga,
Tapa meus ouvidos,
Põe escamas em meus olhos,
Cegando meu entendimento.

Calma! Estou vendo algúem
Vindo em minha direção.
É lindo, formoso... grandioso.
Que glória Ele tem.

Ele vem como que
Saltando sobre os montes.
Os Seus cabelos são brancos como a neve e
Nos Seus olhos há fogo.

Me prosto em seus pés,
E pergunto: Quem és Tu, meu Senhor?
Ele responde: Sou Jesus, Teu Salvador e
Vim para teu resgate.

Tamanho é o teor
Das Suas palavras,
Grande é o Seu amor,
E inigualável a Sua misericórdia.

Ele me abraça,
Passa as Suas mãos em meu rosto.
Me dá um sorriso terno e,
Me propõe liberdade.

Ah, não sou digno!
Não sou, não posso!
Ele diz: você não pode.
Mas Eu tudo posso!

Ele tira as correntes das minhas mãos
Me afastando do pecado,
Cura as minhas feridas
Deixadas pela vida.

Faz de mim uma nova Criatura,
Dá-me esperança,
Para viver a felicidade
Abundante prometida por Ele.

Quão grande é o Seu amor,
E quão eterna é a sua fidelidade.
Quão justo e sublime é o Seu trono.
E a sua justiça permanece para sempre!

Só me resta dizer: Obrigado Senhor!