Sinto frio,
E um imenso vazio,
Invade meu ser.


Queria eu poder,
Novamente recomeçar,
Sem lágrimas derramar,
Quando lembro de você.


Talvez seja repetitivo,
E até enjoativo,
Para aqueles,
Que vierem a ler.


Mas compreendam o sentimento,
Que sempre vêem ao momento,
Essa angustia desgarrada,
E toda ensimesmada,
Que é a falta do seu ser.


Eu não tenho outro modo,
Talvez incomode,
Com minha insistência constante,
Mas sempre me recordo,
Do seu lindo semblante.


Quando acordava sorrindo.
Com seu jeito petiz.
Me fazia aprendiz,
Da sua criatura feliz,
Em todo seu instante.


Anseio que essa angústia cesse,
E que venha padecer,
Não quero mais lembrar,
Rogo esquecer,
Mas o que devo fazer?

Cézar Augustus
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