Quando bate uma saudade no meu peito
De um alguém que só me deu ingratidão,
Eu me vingo dessa ingrata do meu jeito,
Dedilhando o meu plangente violão!
Quando eu lembro de você que eu adoro,
Mas que não soube escutar seu coração,
Eu canto uma canção tristonha, e choro,
Dedilhando o meu plangente violão!
Quando eu quero me livrar de uma dor,
Dedilhando o meu plangente violão,
Eu procuro não pensar em novo amor!
Mas, eu sei, sem amor não vivo, então,
Quero tê-lo com ventura ou dissabor,
Dedilhando o meu plangente violão!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 18 de setembro de 2006
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