Inda me lembro do meu primeiro beijo
E da flor que eu roubei de um jardim,
Pra te beijar me imbuí todo de desejo,
Mas a rosa eu guardei só para mim!
Para não te ver tristonha ao meu lado,
Tomei essa decisão mais necessária:
Não sou lírio que estando acompanhado
De uma flor, nunca a deixe solitária!
Foi por isso que guardei a flor mimosa,
Pra fazer te acompanhar suavemente,
E cantei o teu doce nome numa prosa!
Mas, a dúvida me pegou em um repente:
Eu não sabia se beijava aquela rosa
Ou se beijava a tua boca eternamente!
Autor: José Rosendo
Nazarezinho, 12 de setembro de 2006
Licença
Sob licença creative commons
Você pode distribuir este poema, desde que:
- Atribua créditos ao seu autor
- Distribua-o sob essa mesma licença