Minerva

Enquanto eu estava semi-morto
Imerso em pensamentos
Comtemplei o teu sorriso no ápice de sua tristeza
Parecia que as luzes do paraíso vinham todas
Ofuscadamente na mesma direção de encontro aos meus olhos

Contemplei o teu olhar, naquele exato momento
E pela primeira vez parecia que o céu era uma viagem qualquer
Puramente insana, porque o céu de certa forma
É uma inquisição para os seus anjos
Para levar você de volta

O teu rosto gritava por algo
E tímidas lágrimas cintilaram
Caindo sem interesse algum
Tentando se expressar pelo contorno dos lábios
Que choravam em silêncio atormentador

Sufocando a dor palpitante ao coração,
O amanhã é apenas uma desculpa, querida
Qualquer que seja o caminho, uma mera desculpa qualquer
Salvação?
Nós também aguardamos mesmo sem escutar os seus passos

À espera pelos dias que acalmam pensamentos
Ferindo inquietações
Você acaba percebendo que amar dói
Tente suportar tudo isso mais uma vez
Pois não há nada enorme que não possa ser vencido

A ausência enfraquece as pequenas paixões
E fortalece as grandes
E quem sempre apostou foram sempre os dois
Condicionados a tamanha loucura
E nada mais importa

A gratidão e a futura redenção eu reverencio
Verdade eu vejo estampada
Em cada sincero ato de bravura
E o ranger dos dentes com raiva
Pela ocasião formada me mostra o teu amor

Então logo o sereno da calmaria nos envolverá
E, graciosamente seremos, de fato, um
Apenas um
Você não estará mais tremendo
Por favor, anjo, sem mais adeus

Seguiremos completos na caminhada pela graça
Quem somos nós para discernir o paraíso de tudo o mais?
Não importa para eu onde eu vá
Meu coração baterá eternamente por você
E minhas batidas gritarão pelo seu nome

Sempre nos procuramos,
Logo teríamos de nos reencontrar
Apenas contando os dias
Contando os dias, eu e você
Eu e você, amor da minha vida