Linhas confusas, difusas, se cruzam
Buscando caminhos, incertos perdidos
Tudo programado, “predestinado”
Ruínas escritas, há tempos descritas
Inevitáveis

Dores incessíveis, incontáveis, inigualáveis
Truques tão bem feitos, inexplicáveis
Olhares calados, omissos, amedrontados
Cruel destino e seu sentido
Indecifrável

Só resta chorar, conformar-se e calar
A angústia da impotência, inconsciência, pedir clemência
Ser submisso ao destino imposto, que a contragosto só traz desgosto
Flagelar nessa triste vida, procurando em vão uma saída
Inexistente

Isis Fernanda
© Todos os direitos reservados