Parar...

Hoje quando percorro os caminhos,
Que outrora percorri, sentido o vazio,
De uma vida que era a minha,
O estranho é que a sensação não desapareceu,
O pensar é o mesmo,
Uma mistura de sentimentos,
De tristeza e alegria,
Tantos e tantos momentos de fantasia,
Imensos objectivos traçados,
Tantos planos furados,
Os passos esses foram os certos, não errados,
Ainda bem que assim foi,
Perferi o certo ao incerto.!!!
Vagueando pela noite,
Visitando lugares,
Onde parava simplesmente para contemplar,
Para a vista admirar,
A escuridão e o silêncio,
Hum que bom, que sentimento perfeito,
Como é bom recordar,
Os lugares sem ter de explicar,
Quando só eu importo, mais nada nem ninguém,
Parada no tempo sem tempo a imaginar,
Tudo do bom e mau da minha vida,
Os sentimentos confusos,
Muitas vezes difusos,
Mas a liberdade do momento,
Sentindo na escuridão o silêncio,
De uma cidade adormecida,
Repleta do nada, só o eu e mais nada,
Como é bom parar,
E revisitar,
Os lugares onde outrora,
Caminhava junto ao vazio,
De um coração umas vezes quente outras frio,
As desilusões foram tantas,
Mas o que importa é que continua no seu caminho,
Mesmo entre feridas e cicatrizes,
Continua bem vivo!!!!