Foi a autora desta história,
Contou toda a sua verdade,
Queria esquecer a realidade,
E, a heroína, foi a sua "vitória".

Era linda, como o amanhecer,
Fez da sua vida um entardecer,
Passou por tudo num rompante,
Num desejo constante e gritante.

Quase não teve adolescência,
Viveu sempre na corda bamba,
Acreditou na facilidade de ouvir,
As verdades que foram cedência.

Como toda a história tem um final,
Cultiva hoje, um jardim perfeito,
Onde rosas, begónias e camélias,
A rodeiam numa harmonia divinal.

Lisboa