Soneto da Felicidade

Não sei se é sentimento
O que me vai na alma,
É, quiçá um encantamento
Que me transmite calma.

Vagueio pelo imaginário
Imagens, vejo coloridas
E, como num corolário
Sinto que foram sofridas.

Vejo numa paleta de cores
Teu semblante e até o céu
Sem tristeza nem rancores.

Viver este dia plenamente
Repeti-lo e dizer para mim:
Quero ser feliz, finalmente!

Lisboa