Um cantor famoso,
Certo dia tal cantou,
Que teve um sonho
De um sonhador,
O dia dia em que a terra parou...
E, eis que esse tal dia
Veio à tona, que ironia,
Fazendo vil estrepolia
Em estragos, a reveria,
Causando grande histeria...
O ser humano corre
Do seu sul ao seu norte
Sem que tudo se anote
Em passagens, de pacotes
Das viagens, em conformes...
Conformes, de como se esteja
Lá, no lugar que se deseja
Chegar, de qualquer maneira,
De forma sutil sorrateira
Fugindo-se do perigo em cena...
Perigo em cena, um tal vírus
Está fazendo alarde terrível,
Em quarentena, se possível,
E que se fique incomunicativo,
Porque o momento é crítico...
Nas cidades tudo está parando,
Nas ruas, ninguém transitando,
A chuva, ninguém está molhando,
O sol, ninguém está bronzeando,
Tudo por causa de um vírus insano...
O sonho do cantor, sonhado,
Já é realítico lúgubre fato,
O dia de a terra ter parado
Aconteceu e, todos, pasmos,
Temos de admitir isso, claro...
ADMITIR DE QUE A TERRA PAROU DE FATO,
DE ACORDO AO SONHO DO CANTOR, SONHADO...
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