E, já não se era possível amar
O tempo todo por completo
Antes da pandemia chegar,
Pois era um corre-corre vil
Atrás dos interesses pessoais,
E amar não se fazia tão necessário,
Porém, agora, na quarentena,
Em que se fez de calabolso,
Prisão domicilar restrita
O lugar de aconchego íntimo,
As casas das pessoas,
E se ter de aturar um por um,
Com seus defeitos e qualidades
Sem se querer e querendo-se,
Sem que haja alternativas,
E é justo aí de que o amor
Tem que aflorar na pele
Para que o mesmo abrande
Toda ira, ódio e maus tratos,
E que se tenha a tolerância
À cem porcento nas veias...
Descrevendo o que o amor deve fazer durante a quarentena do COVID-19Aqui de casa, na quarentena...
Josea de Paula
© Todos os direitos reservados
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