Quando eu estava na mais triste solidão,
Eras tu que me fazia companhia,
Se eu chorasse, mesmo assim, tu me dizias:
Não te aflijas, pois é teu o meu coração!

Quando eu precisava de um conselho,
Eras tu que o me davas sem demora,
Fazendo-me refletir na mesma hora,
A tua mente me servia de espelho!

Quando eu vacilava em te entender,
Eras tu que insistias em responder-me:
Tu precisas acreditar mais no amor!

Quando eu, finalmente pude crer
Que eras tu a razão do meu viver,
Eu renasci e acabou a minha dor!

Autor: José Rosendo

Nazarezinho, 18 de maio de 2006