Era tempo de monstra

Foi certa feita desses balanque de lá

Nom sabiam más diferencia

Os olho da tela de um celúla

Cousa com cousa sabe se lá


Donde eovim num se sabia menos

Quessas banda deu de inventa

Menos ainda dos invernos

Que resolveu por se estaciona


Gente, sinho, sinhâ, frente

À frente só uma tela fria

Image de amigo, ente, vivente

De monte os preso ria


Os preço? Rum! Cana, açúca

Só assim pra guenta, tanta gente

Sem cumê, pão seco vem a calha

Gente fria procurando lugar quente


Pra se esquiva dos esgoto

Um desses veio me pergunta

Pode me ajuda, um dos garoto

Sem mora, fome e tristeza junta


O dotô ajudo ca placa, dizia: 

Faça pelo governo! no preto

O artista ria, mas só de dia

Ou mentia pra num i preso.