De todas as línguas,
a que menos falamos é a do amor;
sabemos que certas à míngua morrem todo dia,
como morrem certos tipos de flor
sem a mão que sirva a água que resfria,
ou que sirva o verdadeiro calor...
Somos os seres guturais
à procura da perfeição,
repetindo certos animais
até que falemos como o cão...
Que entre nós permaneça
a voz que nos guia,
como teia teça
o canto da poesia...
Prieto Moreno
© Todos os direitos reservados
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