Minha eterna construção

Compreendo minhas limitações;
Mas não aceito cruzar os braços;
Conheço minha realidade;
Mas não me permito lamentar;

Eu ainda pouco me conheço;
E no espelho vejo um borrão;
Vivo e inquieto...
Numa mistura de cores...

Sinto-me leve e não vivo de expectativas;
Hoje contemplo o amanhecer...
E mesmo quando não enxergo o sol despontar...
Sei que é a minha chance de brilhar;

Deixar de ser apenas um esboço...
Assumir formas concretas e firmes...
Não me espelhando nos" rótulos"...
Mas em minhas próprias convicções...

Não desejando ser sereia...
Embora saiba nadar...
Optando pela busca de belas silhuetas...
Trabalhadas na alma e não no corpo,

itu