Eu não sou Charlie. Não esqueçam que quando um certo "pastor" chutou a Santa Maria ao vivo numa emissora de TV, aqui no Brasil, o que aconteceu!? Ficamos divididos entre Globo e Record, se não fosse por religiosos lúcidos, o Brasil estaria como a Irlanda, dividido entre protestantes e católicos.
E ainda tem uma coisa que precisamos ler, que está por detrás das cortinas: o ocidente quer um inimigo a qualquer preço para continuar seu projeto hegemônico no mundo. Esse inimigo vai ser o Islamismo, uma vez que caiu o muro de Berlim. Não vamos pensar que só os extremistas estão na mira desse intento.. Não! Essa é a mensagem que eles querem espalhar para se justificarem. O único jeito de afetar os orientais, no presente momento, é mexer com a religião deles, enfraquecendo a sua cultura para depois dominá-los.
Fiquei admirada em assistir a insistente produção de uma nova figura de Maomé na referida Charlie. O quanto de dinheiro a revista está faturando com novos assinantes. O jornal está provocando notícias, produzindo, arrecadando, sacrificando pessoas e provocando confusões que muitos não desejam. Não queremos a inimizade dos nossos irmãos islâmicos.
Eu fico boba de ver como a grande maioria segue o que diz a televisão, que é manipuladora. Eu não sou Charlie porque tenho a alma multi religiosa.
O papa Francisco tem dado bons exemplos no que diz respeito a tolerância, e tolerância não tem nada que ver em usar a "liberdade" para provocar revoltas. "Liberdade de expressão não dá direito de insultar o próximo." Disse o Papa.
A minha liberdade vai até onde começa o direito do outro. Se o meu vizinho não gosta de determinadas brincadeiras, e eu já sei disso, porque me foi sinalizado, por que motivo vou provocá-lo?
Vamos ter linha, postura. Vamos amar os islâmicos como eles gostariam de ser amados. Fora disso, produz-se extremistas, fatura-se dinheiro e os manipulados batem palmas
Maomé não é Charlie. Jesus não é Charlie, porque nossos profetas, não são profetas de confusão e animosidade.
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