Pedras redondas
Por onde uma vez o rio passou
Hoje pequeno verde se ergue
a caminhada é suave
Marcada pelas lembranças
A floresta se ergue em volta
Pequenos insetos surgem
O som dos pássaros alegra
Há o cheiro do mato,
E da terra do antigo rio
Queria poder deitar novamente
Naquelas águas puras e frescas
Como fazia quando menina
Sem hora, sem pressa
Olhando a copa das árvores acima
O céu azul surgindo com raios de sol
A troca foi injusta
O concreto não me purificará
Não me trará paz e felicidade
Como aquele lugar
Perdido na minha infância.
Miriam Azevedo Hernandez Perez
© Todos os direitos reservados
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