No embalo do amor

Nas delícias do teu corpo
Me acalento desmoronada
Falta o ar... Faltam as forças...
Não é desejo que esmoreço
É amor que amoleço

Os olhos fitos em meus gestos
Uma lágrima solta estremeçe
Não molha a face neutra-pele
Só embalça o coração felino da morena-menina

As mãos sobre o rosto
Semblante dos fechados olhos
Que enaltece o pulsar do sangue nas veias
Ao sentir que o amor se engrandece

Pára-raios e semáforos
Não há sinal que ultrapasse
O sentimento dos cheiros traços
Que envolto aos nossos quatro passos
Resultará a eterna aliança provada.