AO REDOR, POR AÍ
Alimento pra alma
na mão frágil do restrito.
Nos restringe a
metafórica Lua partida,
e nos atinge por completo
ao criar um Sol de alternativas
sonhadas e sofridas,
de vida incerta.
Ousa declarar,
sem requerer dono,
que na verdade
há um convite brando e pleno,
a nos deixar
com esse intervalo no peito.
Que entre pó, pedra e cinza,
erguemos em reles e vagos restos.
Extremos da última vã intenção;
que nos moldou e cingiu.
Entre nós, eles . . . tudo !
Todos . . . ao redor, por aí !
- SOMOS CARÊNCIA-
versejando ( ao estilo de Pessoa )
© Todos os direitos reservados
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