AO REDOR, POR AÍ !

AO  REDOR,  POR  AÍ !

 

AO  REDOR,  POR  AÍ

Alimento  pra alma 

na mão frágil  do  restrito. 

Nos   restringe  a

metafórica  Lua  partida,  

e  nos  atinge  por completo 

ao  criar um Sol  de  alternativas   

sonhadas  e  sofridas,

de  vida  incerta.

Ousa declarar,  

sem  requerer   dono, 

que  na  verdade  

há um  convite  brando  e  pleno,

a  nos  deixar 

com  esse  intervalo  no  peito. 

Que entre  pó,  pedra  e  cinza, 

erguemos  em  reles   e   vagos    restos. 

Extremos da última vã intenção; 

que  nos   moldou  e   cingiu.

Entre  nós,  eles  . . .  tudo !

Todos . . .  ao  redor,  por aí !

- SOMOS  CARÊNCIA-  


 

versejando ( ao estilo de Pessoa )
© Todos os direitos reservados