Sete BILHÕES e meio de habitantes no mundo... somos quase isso, e às pessoas nunca estiveram tão só!
Hoje precisei ir ao centro da cidade de metrô. Há muito tempo não ia. Aliás, o metrô está ótimo, muito confortável a viagem.
O mais interessante que eu pude observar (eu até já havia notado isso antes pelas calçadas...pelas ruas mas, somente hoje, ficou tão patente), num vagão cheio de pessoas (cheio, não lotado, apenas algumas pessoas em pé, eu, uma delas) o mais interessante é que cada um estava com um celular, palm-top, blackbarry, smartphone, tablet, ou equivalente... fones nos ouvidos, cada um imerso em seu próprio universo virtual e, no mundo real, é como se as pessoas em volta não existissem. As pessoas não se enxergam mais, nem se vêem. Se alguém perguntasse a qualquer uma das dezenas de pessoas naquele vagão, a descrição de outra pessoa que ali estivera, nenhuma saberia dar. As pessoas não se falam mais; não se cumprimentam nem conversam (só virtualmente, é claro).
Todos (com raras exceções), estão conectados. Virtualmente ligados ao resto do mundo, concretamente isolados uns dos outros, mesmo dos mais próximos.
Qualquer dia, pra conversar com a minha filha que mora comigo na mesma casa, só se for pelo MSN.
Hoje, no metrô.
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