Tenho em mim um insano pulsar
pela sanidade do eu que me adentra.
Desejo saber de mim
mais do que sabia ontem.
Desejo buscar ao fim
como quem busca um começo.
Necessito mergulhar em mim
Achar o eu mais profundo,
ouvir ao canto de um querubim
e perder-me do eu mais profundo.
Quem sabe o que houve antes de haver?
Ninguém mais soube, ninguém mais viu.
Há realmente um combate a combater ?
Ninguém mais amou, ninguém mais sorriu.
Gabrielle Lamarque
No intervalo para o segundo tempo.
Gabrielle Portella
© Todos os direitos reservados
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