Era de manha, 8 horas de costume e me levantei. Fui me até a janela e olhei o céu nublado,acho que vai chover.
Coloquei minha roupa e tomei meu café,o dia seria longo e talvez dava para ir a pé.
Mas com a inocência de uma criança esqueci de levar meu guarda chuva
Senti uns pingos cairem sobre mim e quando vi, a chuva começava a cair.
Corri para me esconder daquela tempestande,tentei me refugiar debaixo de uma marquiz
Mas parecia que a água queria me perseguir,indo onde eu estava veio com força e me molhara
Agora toda esopada devia encarar a realidade,caminhar a pé até o serviço debaixo daquela chuva gelada.
Cheguei com a roupa toda molhada e cogelante em meu corpo,até que um homem me dá um consolo
Gentilmente pega uma toalha e pede lincença,carinhosamente seca meu rosto
Sem perceber eu fiquei vermelha, quem era aquele homem que me servia?
As horas passaram e eu me prendi na gentileza daquele homem
Porque tanta fineça com uma mera pequena?
E o expediente terminada, levantei-me na presa de correr para casa
Novamente me esbarro com o homem que dessa vez me segurava
Nos olhamos por segundos um no olho do outro e percebemos o que ia acontecer
Aproximamos um do outro, sua mão quente ficou em meu rosto
E sem notar ou até por querer, nossos lábios foram de encontro um para o outro
Então desde aquele dia chuvoso,eu vivo nesse amor delicioso.
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