Desepero (ou Amo-te!)

Não encontro mais nos meus dias
A delicadeza da rosa
Que do infinito (finito agora) amor
Escorreu em nossas mãos, e se perdeu...prá sempre
Deixou seu perfume vital, dos seus gestos e manhãs
Não vejo mais seus gestos, nem as manhãs
Que para mim, escureceram

Queria poder novamente
Ficar ali contigo, sendo seu Sol, sereno
Levando nossos medos ... e as manhãs
Chegando perto o travesseiro e
Te acolhendo em meus braços...
Lua, onde foi parar toda essa magia?

Nas frases mal escritas
Também me desenho, ó Musa amada
E queria prá sempre te levar, levar tua alma
Pelo caminho dos meus olhos e do meu coração
Te deixando fingir que foi sem querer
E sentir que te entrega, pois me entrego também
À todo encanto
Descoberto em nossos sorrisos
Nos beijos de amor, outrora trocados

Te pergunto, Musa
O que aconteceu com tudo isso?
Me responda, por favor
Onde foi parar essa mágica que nos unia?
O que eu fiz?
O que faço agora?
Preciso saber ...
Eu te quero comigo, meu amor
Volta, pra vivermos juntos tudo o que um dia
Em um lindo poema me escreveu...

Volta...pois
Amo-te tanto!