As rimas não são essenciais para provar que o sentido de tudo, não tem, necessariamente, um final feliz ou repleto de palavras que nos fazem procurar
no dicionário o efeito da prosa.
A concordância generalizada e os objetivos desses pensamentos ou narrativas, podem elucidar e enganar o maior trovador.
Na busca constante do verbo ser, o existir, nunca está no sentir, exalar ou usufruir.
Talvez, até pensamos no amor.
Como fonte de energia, nos deparamos com o ar e, às vezes, temos que brincar de encher os pulmões.
Sentimento sadio que nos afaga o ego, porém, após, verificamos que foi apenas um momento de viagem ao nosso próprio eu.
Provar que somos queridos ou lembrar que somos motivo do suspiro de alguém, o doce desejo de ser desejado, ou desejar, o perfume dessa carência, a necessidade de provocar ou vice-versa, nos faz experimentar o que os livros nos ensinam.
A ânsia de sermos obrigados a sentir-se alvo de paixões, nos leva, ao seu tempo, a verdadeira obrigação de sermos felizes. Custe o que custar.
Orlando Galotti Jr.
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