Verdades platônicas

Rasguem os véus

Levantem os joelhos
O corpo clama! Pede socorro... Uma ajuda de qualquer direção.
Em seu maior desespero lança todas as forças que ainda lhe restam, sobrecarregando a sua pobre e indefesa alma, que sem pressa, lança a todo vapor para os dedos;
Suas mãos agora arquitetam uma caligrafia corrida, que nem os olhos conseguem decifrar;
Suas mãos revelam segredos do coração.
Pobre coração que nem na boca pode acreditar,
Mãos que revelam verdades, verdades platônicas!
Pobre boca, que nem mais pode acreditar nos ouvidos, que deturpam o amor.