QUEM ENTERRARÁ O ÚLTIMO QUE MORREU?

Se nos orienta uma Constituição...
Se nós temos por horizonte uma Bandeira...
Se nós juntos constituímos uma Nação
Que a levemos a sério e não de brincadeira.
 
Se nós formamos uma família a honremos,
Façamos dela modelo de dignidade.
Da nossa conduta como povo dela nós faremos,
Um exemplo de patriotismo e civilidade.
 
Tudo certo se se nossos passos forem ritmados,
Se nossas vozes uníssonas cantarem em coro,
Se nossos desencontros forem considerados
E buscarmos entendimento respeitando o decoro.
 
Seremos como toda família normal e conflitante,
Mas, coerentes quando tomarmos decisões,
Fazendo profissão de fé para dar passos adiante
E não nos dividirmos inconsequentemente em multidões.
 
Ser patriota por conduta, honesto por educação,
Respeitador por princípio, trabalhador por regra,
Amar ao próximo, fazendo do amor profissão,
Porque, grande é o povo que em união se congrega.
 
Deveriamos viver neste grande globo,
Sem ter que disputar com outros um pedaço,
Porém o homem não difere do Lobo
E tenta de modo feroz se apossar de todo espaço.
 
Especializasse na arte da guerra,
E seu instinto animal se aprimora.
Perde belos momentos da vida afiando as garras
E pouco lhe importa os rogos daquele que implora.
 
Idiota, têm os dias contados isto é certo,
Daqui nada levarás, pois que nada é teu.
Levarás isto a transformar-se num deserto,
E quem enterrará o último que morreu?

Não é fácil se colocar como um cidadão digno dentro da sociedade. A sociedade em que vivemos é cheia de controversias. Ela é racista, egoista, anbiciosa. Exercita muito bem a ganância e a ambição. Se disfarça muito bem, exibe uma santidade que não tem. Dos bilhões sobram poucos milhões que merecem ser considerados dignos e eu estou lutando pára passar para o lado dos milhões.