Certo dia, a razão e a emoção entraram em um debate.
Dizia a razão: "Mantenho a humanidade na linha
Em busca de evolução e prosperidade e no manto da minha
Entidade, os humanos podem pensar e escolher entre a paz e o combate.
Desenvolvo cultura e trago filosofia; sou o xeque-mate,
Pois enquanto emotivos, ficam os homens cegos naquilo que os continha:
Não refletem, se tornam agressivos e só em linha reta a humanidade caminha
Quando deixam a emoção tomar conta. Se deixam levar por seu arrebate."
Respondeu então a emoção de um jeito muito gentil e meigo:
"Eu guio a humanidade ao amor e a fé, sem deixar o homem leigo
E faço que eles sejam mais do que máquinas em busca só do que é certo,
Pois que errar em nome do que sentem é o que dá à humanidade tanta cor!
Eu sou o ódio, a tristeza, a decepção, mas também sou a alegria, a fé e o amor
E faço, junto contigo, o homem ser completo, mais do que um grão de areia em meio ao deserto!"
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