Mais vale provar o veneno em teus lábios do que beijar um sem sabor.
Tua volúpia quase escarnece da mais impressionante sensualidade,
Posto que é algo tão exótico e místico que beira a incompreensão
E traga tanto o corpo quanto a alma em surtos de insânia.
Aos goles, como se provasse do mais fino e encorpado vinho,
Bebi da tua saliva em beijos doidos, em toques beliscantes
Onde queria sentir teu corpo fazendo parte do meu em estranha simbiose
E dançar como se o mundo não existisse em uma dança de sexo.
Fugir de ti é algo que não posso conceber: Moves-me como se fosses um desafio!
Amo-te para além do espírito, pois também quero o teu corpo
Para saciar o amor raivoso que a carne exige e que é tão completo
Para definir o que o humano é: Um Deus tão selvagem!
Eu quero em ti uma sensação nova, o orgasmo nunca antes atingido!
Quero sentir em ti tudo o que eu nunca senti antes,
Mesmo sabendo que és e sempre será minha primeira e única amada,
Eu quero me enjoar de tudo para sempre recomeçar contigo mais uma vez!
Mas ah! O que mais me instiga em ti é a sensação de morte que há em teus olhos!
Como uma serpente pronta a abocanhar treda o amante.
Devore-me como um petisco após a derradeira, mas completa noite,
Eu quero amar como um Deus antes de morrer como humano...
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