Não sei ao certo quando o brilho se foi,
Quando o encanto acabou,
Quando as certezas se tornaram duvidas
A pairar no ar sem um rumo, um sentido;
 
A alegria que outrora fazia morada em meu rosto ao sussurrar
Do teu nome em meus ouvidos;
Hoje reflete frustração,
Confusão em fim não há o que pensar;
 
Sei que eu fora verdadeiro para contigo,
Mas será que tu foras verdadeira comigo...
Isso já não importa mais;
 
Verdades e mentiras foram semeadas,
Uma pena que desta safra
O que restara fora aquilo
Que não prestara;
 
Em fim foi ao teu lado que
Eu pensei ter descoberto,
Algo novo,
Algo alem da minha compreensão:
 
O amor, mas infelizmente,
Hoje me dou conta de que o que restara,
Fora apenas à fantasia,
A doce ilusão de outrora...
 

M.S. Sobrinho
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