Mais um dia, outra caminhada para se iniciar,
Já não me lembro há quanto tempo,
Vivo a vagar...
 
 
Buscando em meio ao imenso mar de gente,
Apenas um sorriso,
Um olhar, um abraço
Em fim um beijo...
 
 
Mas não qualquer beijo
Ou qualquer olhar...
 
 
Em busca de tuas caricias,
Abri mão de mim...
Como um nômade sem lar,
Pelo mundo vivo a vagar...
 
 
Um mundo que não reflete
A gentileza com a qual
Eu caminho em seus domínios;
 
 
Mas pelo contrario, como um expectador maldoso,
Espia-me,
Esperando ver o insucesso,
Na mais santa das batalhas...
 
 
Sua hostilidade já não me importa,
Se mais um dia vir em minha porta
O teu semblante me encontrar...

M.S. Sobrinho
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