Era apenas um homem, vestido de esperança, pisando nas estradas de janeiro, que o levou pra fevereiro entre
máscaras coloridas de alegrias fúgidias, carnaval.
Não encontrou o que procurava, seus passos continuaram caminhando nas águas de março fechando o verão.
fugiu para abril, e viu... o céu tão azul sem nuvens e o vento carregando folhas secas como um ensaio de dança pra maio.
Que abre seus braços para aquecer junho, gelado tiritando de frio.Talvez julho possa preencher o vazio, com bandeirinhas coloridas, e risos e a dança de lindo balões, que mera ilusão... ele viu chegar agosto, e os vincos se tornaram mais profundos em seu rosto.
Quem sabe quando entrar setembro, e a boa nova andar nos campos e os lirios se vestirem em branco, perfumando outubro, o sol ilumina tudo com aromas de primavera no ar.
Novembro é hora de ajuntar os cacos, colar os pedaços de sonhos perdidos na andança, Dezembro a esperança terá que estar intacta, afinal a vida passa, e ele, ele é apenas um homem...
Cristiane Coradi.
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O ato, ou seria arte? de te querer fiquei ali estática
silenciosa absolutamente ridícula a tua espera.
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