Em meio a um jardim, de tantas flores
De candencias fortes e notaveis cores
Toquei-te rosa proibida, tão atraente
Outrora cuidada por um sol reluzente
Toquei-te oh rosa proibida, e me machuquei
Nos espinhos de tua pele, oh rosa, pequei.
estancaste o sangue de meu corpo dorido
E cuidaste que não fosse, inda mais ferido.
Colhi-te, oh rosa, ciente de que te roubavas
De um jardim proibido, ias e voltavas
Com o assobiar dos ventos em volta
Lhe roubei, oh rosa, causando revolta.
Em vaso de vidro, plantei-te oh rosa
Com a agua de meus beijos, rima e prosa
Cuidei de ti, rosa alheia e proibida
E te via sorrir, abrindo-te desinibida.
A noite, oh flor, abrias e desabrochavas
E tocando-te a pétala, o perfume exalavas.
Em oculto, oh rosa, tão proibida que seja
Todo jardineiro, tua beleza almeja.
Rosas proibidas com seus espinhos pontiagudos... Doce perigo...São José dos Campos, 05/02/2012
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