O tic-tac pela madrugada
Anda e canta sossegado
Sem qualquer concorrência
Senão minha consciência
Minha mente anda
Numa vida de duas mãos
(Mãos vazias na escuridão )
Minha lucidez é tão intensa
Que vai cegando aos poucos
Quando o silencio dos homens me alcança
O tumulto de uma mente confusa
Grita e corre com o tic-tac do relógio,
Então quando os homens despertam
De seus sonhos...
Meus monstros se calam adormecendo...
E quando já cansados os homens se recolhem ,
Eu desperto pronta pra enfrentar tudo de novo
Com o doce amigo tic-tac
Bem aventurado quem na calada da madrugada
É calado pelo tic-tac do relógio...
Que recosta e logo ressona sonhando,
Sem serem interrompido pelos monstros,
Fantasmas de mentes abandonadas.
Allinie de Castro
© Todos os direitos reservados
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