Tuas mãos doces em
Meu corpo passeiam
Pondo assédios em
Minhas noites cavernosas
Populando um frescor murmurante
Tal qual uma cascata, lembra
Agora, carícias sutis
De uma musa que me ama
Outrora mais parecia uma
Desesperada vegetação
Do Atacama
Cicerone! Dos meus lábios
Não são derramadas queixas
Afinal, este delírio
Me engabela
E como temo por acordar...Sem ela...
Então, um búzio diz, que meu
Coração vai passar a bater
Descompassado
...E mais..
...E mais...
...E mais acelerado
Adalberto Baptista de Moura
© Todos os direitos reservados
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