O amor é um Crepúsculo baço
Mais forte e desesperador
Que o calor do sol quente ou mormaço
Mais brilhante que a pedra cintilante
D`um anel
Que encharca minha boca como fel
Que dói, mais do que a dor que já doeu
Do pranto que chorei sem qualquer pudor
Da lástima, pela perda dum amor!
Tremula um delírio de ser réu
E vou me ancorar n`algum bordéu
Fugindo ou enfrentando qualquer descrença
Que pune mendigando compaixão
No silencio do momento infinito
Se grito, é com a voz do coração.
Adalberto Baptista de Moura
© Todos os direitos reservados
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