Deixei no vento partículas do meu ser
E o vento incubiu-se de espalhar por aí
Deixando em cada canto, me dando e sem o porquê
Mas me propagando virtudes mesmo ao cair
 
Já fui sólido, já fui banido
Estes jeitos tristes de que todo ser será
Mas nem é por perfazer-me ferido
É de tanto desejo clamar
 
Jóias, supremacia de que adianta?
Ser reis num mundo impróvido
Que se alimenta em sua própia ganância
E se dissolve sofrido