Por não poder ou não querer
suporta-se os despóstas
os patifes, os lacaios
Por não poder ou não queres
vonvive-se com as megeras,
os maledicentes, os fantoches
Por não poder ou não querer
sufoca-se o poder de decisão
para suportar os lorpos, os
pecos, os capachos
Por não poder ou não querer
abre-se mão de utopias para
tolerar os cupinchas, os avarentos
Por não poder ou não querer
perde-se a razão para ficar estanque
e os necrófagos se apossarem das
das mais vitais energias
José Marcos di Ayres
© Todos os direitos reservados
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