Pode o bruto homem amar
Arrancar suspiro ardente
Do profundo subconsciente
E em lágrimas derramar
 
Como amar o homem medonho
Se for contra o poder do sonho
Não esquecendo do último milênio
Que fazer amor precisava ser gênio
 
O bruto com flecha acerta
Certos corações que vagueiam
Os amantes sorrateiros inventam
As imputáveis formas de alerta
 
Quando aceita uma voz incerta
De sons perdidos secretos
Correm lágrimas dos sofrimentos
Em harmonia da dor deserta
 
Se pudesse o espírito que chora
Ver através da máscara da face
Muitos amores que inveja agora
Expulsaria o brutal que amasse
Carlo Magno 21/02/11

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