Você na porta de chegada
Parada apenas me olhava
Eu implorava sua entrada
Pela fresta da luz a espreitava
 
Seu contorno ao luar brilhava
Seus braços aos meus chamava
Não me atirei sei que errei
Foi por você que pequei
 
A formosa luz desapareceu
Na tristeza a sombra morreu
A voz embargada pereceu
A despedida ninguém ouviu
 
Atormentado pareceu estar insano
Naquele atalho senti meu engano
Minha vida na luz estava ornada
Naquele caminho não vejo a pegada
 
Como a beleza se transfigura
Foi do desespero a amargura
A luz foi apenas uma inconstância
Deixar de amar foi nossa ignorância
Carlo Magno 17/02/11

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