Essa noite será eterna,
como nenhuma outra foi.
O teto branco, agora é negro,
pela noite que me banha.
E os pensamentos são tão loucos,
que apenas o sorriso insano me acompanha.
Estou tão cego,
que não sei o que verei no futuro,
nem sei se há futuro.
Se houver isso,
como será?
Rezo para que não seja impuro.
E agora?
O que faço?
Espero do jeito que posso,
do jeito que este corpo resiste.
Me faço uma pedra,
já se quebrando.
Pelo fim disso tudo,
espero conseguir acordar dessa loucura.
Quero descansar, (É pedir muito!?)
em paz.
Na paz que espero ter.
Jonathan Cunha
© Todos os direitos reservados
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