Contigo, me vi amigo,
me vi companheiro,
quase irmão.
Tenho você como parte do meu tempo,
parte da minha vida,
parte de cada emoção.
 
No começo era nada,
o nada virou amizade
e a amizade se tornou algo totalmente diferente de uma torrente...”
 
Tenho em ti desejos carnais,
vontades banais,
simples devaneios que tremem em pecado,
e não saem do pensamento com simples suspiros.
Me faz arder em calor, com pequeno temor,
quem sabe até medo de ver em você,
qualquer amor.
 
Devaneios de calor, ardentes que causam terror.
Terror em mente, fraqueza no corpo.
As tais torrentes de paixão...”
 
Por ti, tenho carinho imenso,
coisa que não cabe em compreensão,
e abraça o coração.
Como se sem palavras,
ou sem ação,
me faço em pequeno grilhão.
Sofro, protejo, penso,
e sempre perco meu sono,
como me perco na poesia
todo meu jeito de dizer,
que acho que te amo.
 
Bobagens, brincadeiras e momentos normais,
assim, creio que me tornei dependente calado,
de sua sempre maravilhosa companhia.
Não sei como fazer, mas escrevo o que sinto para nunca te perder.
E assim tenho algo que não é torrente, é algo parecido com amor
ou é apenas o medo de te perder.”
 
Em ti, meu amor guardado tenho,
sempre terei, e nada na vida mudará isso.
Indubitavelmente marcante,
mudou o meu rumo.
Não sei, como e nem porque,
mas ainda sinto que te devo muito de mim.
Espero te dar com o tempo, do jeito que puder,
mesmo que nem aqui seja isso.
 
Meu tempo passou, porém, eu sei que por ti sempre o mesmo falarei.
Meus agradecimentos sempre serão dignos e eternos,
meus sentimentos serão eternamente torrentes do meu melhor,
e você sempre será a melhor coisa que meu coração já guardou.”

 

Jonathan Cunha
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