Quando o sol desenha o crepúsculo,
Ao se ocultar em bela tarde,
Um lirismo de amor nasce maiúsculo,
Na alma onde a vida arde.
No horizonte o astro auricrinito
Se põe a fugir enquanto
Jesus fulgura Seu olhar inaudito,
Onde o sol procura seu recanto.
As águas se dizem o espelho
Da pintura a cujo artista
Vem a se render todo o joelho.
E o fulgor às águas avista,
Enquanto o sol se pinta de vermelho,
E finalmente foge da vista.
Michael Jullier
© Todos os direitos reservados
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