Sem ondas, o oceano era plácido,
Como nunca houvera estado,
E o coração fremia cálido,
Por amor não ficou calado.
A alma se vestiu de sentimento,
Como o horizonte se veste de esplendor,
O amor passeava com o vento,
Sobre corações se põe a transpor.
Plácido o mar se encontrava,
Sem ondas para beijar a areia,
Onde a alma por amor clamava.
E além do infinito via seu recanto,
Um lugar onde o amor devaneia,
O Paraíso onde Deus se faz encanto.
Michael Jullier
© Todos os direitos reservados
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