Um soldado,
Correndo contra o tempo
Ainda há tempo.
Fugindo se si mesmo,
Da sua cabeça,
num sono profundo.
Cheio de palavras alheias a nosso mundo.
Eu vi um guerreiro rebelde;
Da paz ,fugindo.
Duma guerra de paz,
Duma luz escura demais!
Na lua,
A cara da lua,
eu vejo uma luta incessante,
Deste mesmo homem tentando provar ao mundo,
Que de nada devia provar.
Do vinho amargo, sozinho
O largo caminho,
E insetos gigantes;
Monstruosos, cortantes,
Vi a selva,
e a relva, e o mar,
Do céu, ele nada pode contar.
Eu Li um sistema fraco demais;
Com sangue e fogo marcado;
à ferro ferrado, a arma urgente!
um homem fora derrubado,
Como se derruba gado,
Coitado!
Podendo, perdendo o ser animal,
a pátria querida, canibal!
No peso do mal.
Eu vi e viria,
Se pudesse impediria,
Meus quinze anos de nostalgia,
A febre da juventude.
Ficou pra trás,
Onde havia esperança,
do homem criança.
Eu vi
meus inimigos, disfarçados,
serem coroados,
a morte.
Sem graça
cheia de magia,
a noite,
o dia.
Bem que eu poderia ver
mais cedo ver,
para crer,
em voce.
Quando vi
já era terde demais.
ja haviam manipulado o mundo de tal maneira,
que, descendo a ladeira,
perdi o chão,
já foi irmã,
pedi perdão.
adeus mãe.
adeus irmão...
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