Ando meio descrente da sua existência.

Mesmo cercado de gente me apego evidência,

da solidão que me cerca, qual ferida é tua ausência.

Sufocado meu peito ,mergulha em delírios,

se afoga em lágrimas que são feitos rios.,

de ondas de tristezas e marés de vázios.

Se existe?

Não sei.

Se eu disser , amei;

fora em sonhos quando enfim

nos braços de alguém lhe encintrei.

Acordado do sono,

volta o snetimento da dor e da abandono.

Um solitário coração que por sofrer, não crer mais na paixão,

no imaginário AMOR.

João Paulo Sousa Dos Santos
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