Respirar… se perde o ar da respiração,
Em cada salto o espanto no olhar,
O medo se faz presente face à morte,
Pois o trapezista desbrava o medo
Ao girar para outros braços.
Encare o medo, trapezista,
No salto de um giro mortal,
E todos que assistem se arrepiam,
Arregalam os olhos em grande espanto,
Quando um frio gélido percorre a espinha,
Enquanto o trapezista salta de mãos em mãos,
Sendo ousado em cada giro
Em desafiar a própria morte,
Para o prazer dos espectadores,

E logo após o espanto ouvirá os aplausos. 

Michael Jullier
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