Eu havia prometido este poema há um tempo atrás e aqui está ele, a Andreza Leite, Aprendiz de Poeta.
Diante do túmulo onde está enterrado
O meu primeiro e mais sincero amor
Fico a olhar para o vazio, ludibriado
Pelo perfume de uma simples flor.
Goteja aos poucos, quente, o meu rancor
Enquanto eu permaneço ali sozinho...
- Pois não havia me dado conta da dor,
De que na mão eu segurava espinhos.
Não há quem saiba do mal pelo o qual passo,
Mal que me devasta a partir das raízes.
Eu joguei no caminho antes os seus passos
Pétalas mas pisou ela em minha essência.
"Será que somos ambos infelizes?"
Me pergunto, vítima da inocência.
-Adolfo J. de Lima
Adolfo J. de Lima
© Todos os direitos reservados
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