Caminhos Escolhidos (O Louco Caminho) I

O começo do caminho sempre existe,
onde as pedras tremem,
onde a vontade devassa começa.
O chão é feito de nada,
tal qual o caminho a ser seguido.
 
Os sonhos e as loucuras,
insanas e macias,
lindas e letais,
é isso que o caminho é,
assim ele se faz.
 
Sem realidades ilusórias,
sem verdades predatórias,
sem vontades aleatórias!
 
Apenas um ponto fixo,
no nada?
No tudo?
Em algum lugar.
 
(…)
 
Loucuras de um começo,
que nunca existiu,
loucuras de uma pessoa...
 
“Que pessoa?”
 
Alguém que já partiu,
alguém que se feriu.
 
Uma pessoa vil?”
 
Quem dera fosse...
 
Por que não é?”
 
Por não querer que seja,
por querer que veja,
por querer que leia.
 
Queres tanto assim?”
 
Por qual motivo
não posso querer?
Pelo mesmo que não posso ter?
 
Pelo que não pode ser!”
 
Então cala-te,
e deixa ouvir o som da vida tocar,
pois o caminho esta para começar!
...E em mil corações hei de andar.

 

Jonathan Cunha
© Todos os direitos reservados