O tempo que se passava
Transcorria por entre as noites
Acomodando meu semblante nessa terrível e árdua
Mortalha de dores.
Nem sempre nossa capacidade de pensar interrompe nobres sonhos
E proporcionam descanso no olhar.
Onde pouco se via o palácio de sombras que percorrem
Dadas as tristes desilusões junto à vida.
Eu me sinto posta diante de dores estomacais que me impedem de adormecer.
E você, será que imagina a falta que faz os anseios que tivera eu em outrora.
Meu coração há muito tempo sofre com a dor de espinhos, e eu comodamente passo a madrugada fingindo a risadas não sentir saudades de longas noites com você.

Ano 2002